A bolsa de ativos virtuais de Hong Kong enfrenta novos desafios regulatórios
A regulamentação das exchanges de ativos virtuais em Hong Kong entrou numa fase crítica. O prazo de 31 de maio para a retirada já passou, e embora várias exchanges tenham retirado os pedidos de licença, ainda existem algumas plataformas que continuam a operar na zona cinzenta, formando um fenómeno de "limpeza sem retirada".
A investigação real revelou que a maioria das exchanges offshore parou de aceitar novas inscrições de usuários de Hong Kong, mas, exceto por algumas plataformas, a maioria ainda está a fornecer serviços aos usuários de Hong Kong já registrados e não publicou anúncios relacionados à interrupção.
Especialistas em direito apontam que operar serviços de ativos virtuais sem licença é uma atividade ilegal. Se condenado através do processo de acusação pública, pode ser multado em até 5 milhões de dólares de Hong Kong e cumprir 7 anos de prisão. Mesmo que possua uma licença de conformidade de outro país, não pode continuar a fornecer serviços de negociação de ativos virtuais offshore em Hong Kong.
Atualmente, no mercado de exchanges de ativos virtuais de Hong Kong, apenas duas plataformas obtiveram licenças emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários, enquanto 11 obtiveram qualificação para licença a ser emitida. Ao mesmo tempo, os pedidos de licença das 11 exchanges foram rejeitados, recusados ou retirados.
Relatórios indicam que a Comissão de Valores Mobiliários de Hong Kong exigiu que todas as instituições que solicitam licenças para plataformas de negociação de ativos virtuais assinem um compromisso, garantindo que nenhum de seus sujeitos possua usuários do continente chinês em qualquer região. Este requisito torna difícil para as exchanges tradicionais offshore atenderem às condições. Especialistas da indústria afirmam que, embora as instituições que retirarem o pedido possam atualizar seu sujeito legal ou estrutura e solicitar novamente no futuro, pode não ser possível usar uma marca semelhante à das exchanges offshore existentes.
Especialistas jurídicos enfatizam que, de acordo com a atual política regulatória da China, as exchanges de moeda virtual não podem operar na China, nem oferecer serviços a cidadãos chineses. Quanto à prática de mudar de entidade e solicitar novamente, desde que sejam atendidos os requisitos de licenciamento para a troca de moeda virtual em Hong Kong, em princípio, pode-se solicitar novamente. No entanto, o uso de uma marca semelhante a uma exchange offshore existente pode causar confusão pública sobre a conformidade da exchange.
Há quem considere que as políticas e medidas para o desenvolvimento do mercado de ativos virtuais em Hong Kong carecem de uma consideração abrangente e que o processo é demorado. Ao mesmo tempo, o governo aplica regras de formulação de políticas financeiras tradicionais de forma demasiado rígida, carecendo de flexibilidade e inovação.
Como regular de forma eficaz as "exchanges" não licenciadas que enfrentam o desafio de "transparente, mas não retroceder", e como equilibrar a conformidade e a inovação no futuro, tornou-se um desafio crucial para o desenvolvimento da indústria Web3 em Hong Kong. Isso não apenas diz respeito ao futuro do mercado de ativos virtuais de Hong Kong, mas também influenciará as perspectivas de desenvolvimento de todo o ecossistema Web3 na região.
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ZenChainWalker
· 21h atrás
Esta ronda de regulamentação foi demasiado severa, foi demais.
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FundingMartyr
· 21h atrás
A licença não foi aprovada e você está construindo a fábrica, certo?
A regulamentação das plataformas de ativos virtuais em Hong Kong foi reforçada, e as plataformas sem licença enfrentam desafios severos.
A bolsa de ativos virtuais de Hong Kong enfrenta novos desafios regulatórios
A regulamentação das exchanges de ativos virtuais em Hong Kong entrou numa fase crítica. O prazo de 31 de maio para a retirada já passou, e embora várias exchanges tenham retirado os pedidos de licença, ainda existem algumas plataformas que continuam a operar na zona cinzenta, formando um fenómeno de "limpeza sem retirada".
A investigação real revelou que a maioria das exchanges offshore parou de aceitar novas inscrições de usuários de Hong Kong, mas, exceto por algumas plataformas, a maioria ainda está a fornecer serviços aos usuários de Hong Kong já registrados e não publicou anúncios relacionados à interrupção.
Especialistas em direito apontam que operar serviços de ativos virtuais sem licença é uma atividade ilegal. Se condenado através do processo de acusação pública, pode ser multado em até 5 milhões de dólares de Hong Kong e cumprir 7 anos de prisão. Mesmo que possua uma licença de conformidade de outro país, não pode continuar a fornecer serviços de negociação de ativos virtuais offshore em Hong Kong.
Atualmente, no mercado de exchanges de ativos virtuais de Hong Kong, apenas duas plataformas obtiveram licenças emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários, enquanto 11 obtiveram qualificação para licença a ser emitida. Ao mesmo tempo, os pedidos de licença das 11 exchanges foram rejeitados, recusados ou retirados.
Relatórios indicam que a Comissão de Valores Mobiliários de Hong Kong exigiu que todas as instituições que solicitam licenças para plataformas de negociação de ativos virtuais assinem um compromisso, garantindo que nenhum de seus sujeitos possua usuários do continente chinês em qualquer região. Este requisito torna difícil para as exchanges tradicionais offshore atenderem às condições. Especialistas da indústria afirmam que, embora as instituições que retirarem o pedido possam atualizar seu sujeito legal ou estrutura e solicitar novamente no futuro, pode não ser possível usar uma marca semelhante à das exchanges offshore existentes.
Especialistas jurídicos enfatizam que, de acordo com a atual política regulatória da China, as exchanges de moeda virtual não podem operar na China, nem oferecer serviços a cidadãos chineses. Quanto à prática de mudar de entidade e solicitar novamente, desde que sejam atendidos os requisitos de licenciamento para a troca de moeda virtual em Hong Kong, em princípio, pode-se solicitar novamente. No entanto, o uso de uma marca semelhante a uma exchange offshore existente pode causar confusão pública sobre a conformidade da exchange.
Há quem considere que as políticas e medidas para o desenvolvimento do mercado de ativos virtuais em Hong Kong carecem de uma consideração abrangente e que o processo é demorado. Ao mesmo tempo, o governo aplica regras de formulação de políticas financeiras tradicionais de forma demasiado rígida, carecendo de flexibilidade e inovação.
Como regular de forma eficaz as "exchanges" não licenciadas que enfrentam o desafio de "transparente, mas não retroceder", e como equilibrar a conformidade e a inovação no futuro, tornou-se um desafio crucial para o desenvolvimento da indústria Web3 em Hong Kong. Isso não apenas diz respeito ao futuro do mercado de ativos virtuais de Hong Kong, mas também influenciará as perspectivas de desenvolvimento de todo o ecossistema Web3 na região.