A lista das 500 maiores empresas do mundo tem sido vista como um importante indicador da força empresarial, mas será que este critério realmente consegue refletir o valor comercial de uma empresa? Vamos explorar esta questão em profundidade.
Primeiro, precisamos reconhecer que confiar apenas em indicadores de receita para avaliar a força de uma empresa apresenta deficiências óbvias. Tomemos o exemplo da Walmart, que ocupa a primeira posição há 12 anos consecutivos; isso reflete mais sua vasta rede de vendas e participação no mercado do que sua verdadeira capacidade de lucro. Da mesma forma, a JD.com consegue entrar na lista principalmente devido ao seu modelo de e-commerce de alta receita.
Na verdade, a confirmação da receita e a sua quantidade estão intimamente relacionadas ao modelo de negócios da empresa. O setor de retalho de bens de consumo, como Walmart, Amazon e JD.com, possui naturalmente uma grande escala de receitas, mas as margens de lucro costumam ser relativamente baixas. É como se uma agência imobiliária pudesse gabar-se de ter intermediado transações de centenas de milhões, mas a verdadeira comissão líquida que consegue embolsar é a chave para medir o sucesso do seu negócio.
Vamos dar uma olhada nos dez primeiros da lista das 500 maiores empresas do mundo da "Fortune" em 2025: 1. Walmart (Estados Unidos) 2. Amazon (Estados Unidos) 3. Rede Elétrica Nacional (China) 4. Aramco (Arábia Saudita) 5. Petróleo da China (China) 6. China Petroleum & Chemical Corporation (China) 7. UnitedHealth Group (Estados Unidos) 8. Apple (EUA) 9. CVS Health (Estados Unidos) 10. Berkshire Hathaway (EUA)
Esta lista reflete a força de receita das grandes empresas globais, mas não necessariamente representa o seu desempenho em inovação, desenvolvimento sustentável ou contribuição social. Vale a pena notar o forte desempenho das empresas chinesas na lista, especialmente o alto posicionamento dos gigantes estatais de energia.
No entanto, não devemos ter uma fé excessiva nesses números. O verdadeiro valor de uma empresa não se reflete apenas na receita, mas deve considerar fatores como lucratividade, capacidade de inovação, responsabilidade social e outros aspectos. No futuro, talvez precisemos de um sistema de avaliação empresarial mais abrangente e prospectivo, para refletir verdadeiramente a força global e o potencial de desenvolvimento a longo prazo das empresas.
Para investidores e analistas de negócios, entender profundamente o modelo de negócios, a estrutura de lucros e o potencial de crescimento de uma empresa é mais significativo do que simplesmente se concentrar na classificação de receitas. Afinal, empresas verdadeiramente bem-sucedidas não são apenas campeãs em vendas, mas devem ser entidades que conseguem criar valor continuamente para os acionistas e contribuir para a sociedade.
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TopBuyerBottomSeller
· 07-29 21:27
Eu digo que a lista das 500 maiores empresas não serve para nada, é o relatório anual que realmente importa.
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AllInAlice
· 07-29 18:50
Não são só algumas empresas a revezar-se.
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OnchainFortuneTeller
· 07-29 18:37
O limiar para ficar rico está aqui.
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ShibaMillionairen't
· 07-29 18:31
O nosso Shiba Inu está todo a cair.
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DeFiVeteran
· 07-29 18:31
A receita não explica o problema, é melhor olhar para a capitalização de mercado?
A lista das 500 maiores empresas do mundo tem sido vista como um importante indicador da força empresarial, mas será que este critério realmente consegue refletir o valor comercial de uma empresa? Vamos explorar esta questão em profundidade.
Primeiro, precisamos reconhecer que confiar apenas em indicadores de receita para avaliar a força de uma empresa apresenta deficiências óbvias. Tomemos o exemplo da Walmart, que ocupa a primeira posição há 12 anos consecutivos; isso reflete mais sua vasta rede de vendas e participação no mercado do que sua verdadeira capacidade de lucro. Da mesma forma, a JD.com consegue entrar na lista principalmente devido ao seu modelo de e-commerce de alta receita.
Na verdade, a confirmação da receita e a sua quantidade estão intimamente relacionadas ao modelo de negócios da empresa. O setor de retalho de bens de consumo, como Walmart, Amazon e JD.com, possui naturalmente uma grande escala de receitas, mas as margens de lucro costumam ser relativamente baixas. É como se uma agência imobiliária pudesse gabar-se de ter intermediado transações de centenas de milhões, mas a verdadeira comissão líquida que consegue embolsar é a chave para medir o sucesso do seu negócio.
Vamos dar uma olhada nos dez primeiros da lista das 500 maiores empresas do mundo da "Fortune" em 2025:
1. Walmart (Estados Unidos)
2. Amazon (Estados Unidos)
3. Rede Elétrica Nacional (China)
4. Aramco (Arábia Saudita)
5. Petróleo da China (China)
6. China Petroleum & Chemical Corporation (China)
7. UnitedHealth Group (Estados Unidos)
8. Apple (EUA)
9. CVS Health (Estados Unidos)
10. Berkshire Hathaway (EUA)
Esta lista reflete a força de receita das grandes empresas globais, mas não necessariamente representa o seu desempenho em inovação, desenvolvimento sustentável ou contribuição social. Vale a pena notar o forte desempenho das empresas chinesas na lista, especialmente o alto posicionamento dos gigantes estatais de energia.
No entanto, não devemos ter uma fé excessiva nesses números. O verdadeiro valor de uma empresa não se reflete apenas na receita, mas deve considerar fatores como lucratividade, capacidade de inovação, responsabilidade social e outros aspectos. No futuro, talvez precisemos de um sistema de avaliação empresarial mais abrangente e prospectivo, para refletir verdadeiramente a força global e o potencial de desenvolvimento a longo prazo das empresas.
Para investidores e analistas de negócios, entender profundamente o modelo de negócios, a estrutura de lucros e o potencial de crescimento de uma empresa é mais significativo do que simplesmente se concentrar na classificação de receitas. Afinal, empresas verdadeiramente bem-sucedidas não são apenas campeãs em vendas, mas devem ser entidades que conseguem criar valor continuamente para os acionistas e contribuir para a sociedade.